A dermatite atópica é uma condição crônica da pele que causa inflamação e coceira intensa. Se você suspeita que tem dermatite atópica, é altamente recomendável consultar um dermatologista ou médico especializado para obter um diagnóstico preciso.
Aqui estão alguns sinais e sintomas comuns associados à dermatite atópica:
Erupções cutâneas: A dermatite atópica geralmente causa erupções vermelhas, escamosas ou secas em áreas específicas do corpo, como cotovelos, joelhos, mãos, pés, rosto ou pescoço.
Pele seca e sensível: A pele afetada pela dermatite atópica tende a ser seca, áspera e sensível. Pode parecer escamosa ou descamada em certas áreas.
Inflamação: A pele com dermatite atópica pode ficar inflamada, com vermelhidão e inchaço em torno das erupções cutâneas.
Feridas abertas: A coceira intensa pode levar a arranhões na pele, resultando em feridas abertas ou crostas.
Recorrência: A dermatite atópica geralmente apresenta um padrão recorrente, com períodos de surto e remissão dos sintomas.
Aqui estão algumas opções comumente utilizadas no tratamento da dermatite atópica:
Hidratação regular: Manter a pele bem hidratada é fundamental para gerenciar a dermatite atópica. Use regularmente emolientes e cremes hidratantes adequados para a pele sensível, preferencialmente sem fragrâncias ou ingredientes irritantes.
Evitar irritantes: Tente identificar e evitar substâncias ou produtos que possam desencadear uma reação na sua pele. Isso pode incluir detergentes agressivos, perfumes, sabonetes em barra, tecidos sintéticos ou produtos de limpeza doméstica.
Banhos curtos e mornos: Evite banhos longos e quentes, pois a água quente pode ressecar ainda mais a pele. Prefira banhos curtos e mornos, e evite o uso de sabonetes fortes. Opte por produtos de limpeza suaves e hipoalergênicos.
Medicamentos tópicos: Seu médico pode prescrever corticosteroides tópicos de baixa potência para reduzir a inflamação durante as crises agudas. Além disso, existem também outros medicamentos tópicos, como os inibidores de calcineurina, que podem ser usados a longo prazo para ajudar a controlar os sintomas.
Vestuário e tecidos: Opte por roupas feitas de materiais leves e respiráveis, como algodão, evitando tecidos ásperos ou sintéticos que possam irritar a pele sensível.
Evitar coçar: Embora a coceira possa ser intensa, é importante evitar coçar a pele afetada, pois isso pode agravar a inflamação e causar lesões. Use técnicas de controle da coceira, como compressas frias, loções calmantes ou anti-histamínicos sob orientação médica.
A relação entre a dieta e a dermatite atópica ainda não está completamente compreendida. Algumas pessoas com dermatite atópica podem experimentar piora dos sintomas após o consumo de certos alimentos, mas isso pode variar de pessoa para pessoa. Não existe uma lista de alimentos que se aplique a todos os indivíduos com dermatite atópica, e é importante reconhecer que cada pessoa pode ter suas próprias sensibilidades alimentares.
Algumas substâncias alimentares têm sido associadas a desencadear ou agravar os sintomas da dermatite atópica em algumas pessoas. Essas substâncias incluem:
Alergênicos comuns: Alimentos como leite de vaca, ovos, trigo, soja, peixes e crustáceos podem desencadear reações alérgicas em algumas pessoas com dermatite atópica. Se você suspeitar que algum alimento esteja relacionado aos seus sintomas, consulte um médico para um teste de alergia específico.
Alimentos ácidos e condimentados: Alguns indivíduos podem notar que alimentos ácidos, como tomate, cítricos e alimentos condimentados, como pimenta, podem agravar a coceira e a inflamação da pele.
Açúcar e alimentos processados: Embora não haja uma relação direta comprovada, algumas pessoas relatam que o consumo excessivo de açúcar e alimentos processados pode agravar os sintomas da dermatite atópica.
Álcool: O álcool pode levar ao ressecamento da pele, o que pode piorar a condição da dermatite atópica em algumas pessoas.
Cada pessoa com dermatite atópica pode ter reações diferentes a alimentos específicos. Sempre bom lembrar que a dermatite atópica não é uma alergia e na maioria dos casos com sintomas leves não será necessário fazer nenhuma restrição alimentar.
Nos casos com sintomas mais graves, se você suspeitar que algum alimento esteja relacionado aos seus sintomas, é recomendável manter um diário alimentar para rastrear os alimentos consumidos e os sintomas subsequentes. Em seguida, discuta essas observações com um médico especializado em alergias ou um dermatologista para obter uma avaliação mais precisa e orientação personalizada.
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Dra. Débora Moreira – Dermatologista – CRM:150.448 RQE:65.645